quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Casamento de 8o anos

'Pensei que não duraria uma semana', diz britânico após 80 anos de casamento

Helen Kaye, 101, e seu marido, Maurice, 102, acabam de celebrar suas bodas de nogueira: estão casados há 80 anos.

Os britânicos se conheceram em 1929, quando ainda eram adolescentes. Eles casaram-se quatro anos depois, atravessando juntos a crise econômica dos anos 1930 e a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, com quatro filhos, além de netos e bisnetos, eles são um dos casais mais longevos da Grã-Bretanha.

'Como planejar oitenta anos? Acho que é destino', diz Helen

Em entrevista à BBC, eles debatem entre si se essa longevidade se deve à sorte ou ao destino. Helen conclui: "Não dá para planejar. Como planejar oitenta anos? Acho que é destino."

E Maurice brinca: "Não achei que (o casamento) fosse durar uma semana".

Um dos filhos do casal, Larry, 66, acha que o segredo do casamento dos pais é que eles têm metas.

"Eles queriam ver seus netos, depois seus bisnetos, e agora querem ver seus bisnetos crescerem." BBC,
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Dilma veta mais uma vez projeto que define propostas para criação de novos municípios

Nesta quarta-feira (27) a presidente da República, Dilma Rousseff, vetou integralmente proposta que regulamenta a criação de municípios, aprovada no Senado no início do mês. É o segundo veto integral de Dilma a projetos sobre esse tema, quando na época foi demonstrada a preocupação com o aumento do número de municípios e das despesas decorrentes.

O Projeto aprovado pela Câmara dos Deputados em junho, foi feito após um acordo com o governo para tornar mais rígida a criação de municípios e facilitar a fusão daqueles inviáveis financeiramente.

A presidente reconhece, na justificativa do veto, o esforço para construir um texto mais “criterioso”, com regras para criar municípios. Porém, segundo o governo, “a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal na Federação”.

Conforme Dilma, a proposta geraria aumento de despesas com os municípios sem receita correspondente. “Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do estado”, afirmou na mensagem enviada ao Congresso.

Agora, o assunto se juntará a uma pauta com outros 35 vetos presidenciais à espera de exame pelo Congresso, inclusive o que rejeitou o projeto anterior. A derrubada de um veto depende do aval de 257 deputados e 42 senadores.  Os parlamentares agora se movimentam para derrubar o veto ao primeiro projeto aprovado, que trás uma proposta mais radical que a negociada com o Legislativo, ao contrário do que defendia o Planalto

Existem no País 5.570 municípios. Os cinco mais recentes foram criados em 1º de janeiro de 2013: Balneário Rincão (SC), Mojuí dos Campos (PA), Paraíso das Águas (MS), Pescaria Brava (SC) e Pinto Bandeira (RS).

Para o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a discussão sobre criação, extinção, fusão e incorporação de municípios volta à estaca zero. “Continua tudo como já estava há mais de 15 anos, ou seja, não existe a lei complementar”, afirmou, em relação à Emenda Constitucional 15, de 1996, que transformou a competência estadual de criar regras de alterações dos municípios para uma lei complementar federal.

A decisão de Dilma foi ousada, pois frustra os movimentos emancipacionistas de vários distritos espalhados pelo Brasil, o que pode fazer a presidente-candidata perder votos, mas demonstra ao mesmo tempo que o governo preferiu não "jogar pra galera", ou seja, mesmo com a possibilidade de repercussão negativa nas comunidades interessadas, o veto foi feito. Por outro lado, críticos da decisão presidencial insinuam que a atitude da presidente foi para atender ao pedido de prefeitos que não queriam ter diminuição no repasse do FPM.

A criação de municípios provoca a criação de toda uma estrutura para a nova cidade, com a formação de uma Câmara com pelo menos 9 vereadores e assessores, a contratação de funcionários municipais, nomeação de dezenas ou centenas de cargos de confiança, construção ou no mínimo aluguel de novos prédios para funcionamento das estruturas de poder, dentre outras necessidades que surgem, além de em alguns casos inviabilizar a cidade de origem.

Em nossa região vilas como Izacolândia e Rajada em Petrolina, Vermelhos em Lagoa Grande e Santana do Sobrado em Casa Nova, precisarão esperar mais um pouco.

Deputado quer criar um Museu Cristão em São Paulo, para “eternizar a história da igreja evangélica”

Deputado quer criar um Museu Cristão em São Paulo, para “eternizar a história da igreja evangélica”O estado de São Paulo pode receber um museu dedicado ao cristianismo. O “padrinho” da ideia é o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), que na última quarta feira (20) lançou o “primeiro tijolo simbólico” da obra na Assembleia Legislativa de São Paulo.
Os idealizadores do projeto são os jornalistas Luciana Mazza e Marcelo Rebello, seu marido, que pretendem recorrer a leis de incentivo fiscal como a Rouanet, do Governo Federal, para financiar a obra. O casal é responsável também pelo Salão Internacional Gospel, feira de negócios voltada para o segmento evangélico que acontecerá em setembro em São Paulo.
Padrinho do projeto, Capez afirma que tentará levantar patrocinadores e recursos da Secretaria da Cultura do estado para realizar a obra. Ele afirma ainda que o museu não terá um foco religioso, mas sim “histórico e cultural” e que a obra tem diversos objetivos, entre eles o de eternizar a história da igreja evangélica.
- O Estado é laico, não posso mandar dinheiro para a igreja, mas posse me associar a entidades religiosas – explica o deputado, que se classifica como “um cristão que apoia o movimento evangélico” e frequenta igrejas como a Bola de Neve.
Ainda sem local definido para sua construção, o projeto piloto para o museu conta com uma área de 10 mil m² e capacidade para receber 1500 pessoas, segundo o jornal Folha de S.Paulo. As dimensões são equivalentes às do Masp.
Os responsáveis pelo projeto explicam que se trataria de um museu particular e sem fins lucrativos. Segundo Luciana Mazza, haverá uma “cobrança social” para entrar no local, “com preços acessíveis”.
Peças do Museu
A ideia do museu é reunir documentos e objetos representativos à história do movimento evangélico no Brasil, como fotos da Cruzada Nacional da Evangelização, que aconteceu em 1953 na capital paulista.
Além dos objetos históricos, os idealizadores do museu pretender criar também uma seção dedicada a declarações polêmicas e “pérolas” ditas por líderes evangélicos. Entre as lembranças polêmicas estarão o convite para um culto que mostra o pastor Lucinho Barreto “cheirando” a Bíblia, e a declaração do cantor Thalles Roberto, que mandou as mulheres “segurarem a periquita”.
Nomes curiosos de igrejas também terão seu lugar garantido no museu, que exibirá nomes como “Assembleia de Deus Pavio que Fumega” e “Associação Fiel Até Debaixo D´Água”.